Nos últimos dias tenho-me deitado a pensar que no dia seguinte me vou levantar com a notícia de que o surto da violência parisiense chegou finalmente a Portugal. Tal como a pandemia que causará a gripe das aves, ou um terramoto que tarda em chegar, esta será também apenas uma questão de tempo dado que se reúnem todas a condições necessárias para que tal aconteça.
O caos urbanístico em que se encontram as nossas grandes cidades, em que as classes mais desfavorecidas se vêem segregadas para bairros sociais isolados e para os subúrbios e as classes mais abastadas se isolam em ostentosos condomínios privados, aliado a uma crise económica e ao consequente aumento do desemprego, constituem um autêntico barril de pólvora prestes a rebentar.
A questão que se põe é quando?
O caos urbanístico em que se encontram as nossas grandes cidades, em que as classes mais desfavorecidas se vêem segregadas para bairros sociais isolados e para os subúrbios e as classes mais abastadas se isolam em ostentosos condomínios privados, aliado a uma crise económica e ao consequente aumento do desemprego, constituem um autêntico barril de pólvora prestes a rebentar.
A questão que se põe é quando?
2 comentários:
Boas!Graças a Deus que a nossa grande nação(Portugal),é um país de bons costumes e muito moderado,por conseguinte,tenho as minhas dúvidas,de que algo como está a acontecer em França,venha também a acontecer em Portugal! Temos de facto algumas zonas muito sensiveis,como e o caso da Cova-da-Moura,mas também os pais desses jovens,têem a sua quota-parte,nem só a culpa é dos nossos governantes.Vozes e desejos para que esses problemas sejam resolvidos não faltam...Graças a Deus!
É... parece-me que dois carros incendiados num dos concelhos mais segregados do pais, numa das zonas mais problematicas do mesmo, não será por simples acaso.
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