31 outubro 2006

Pelo Sim #1

"Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?"

Obviamente que sim!!

25 outubro 2006

Cheias em Tomar / Memórias

Apesar de todos os prejuízos, danos e transtornos causados por esta “catástrofe natural” tenho pena de, mais uma vez, ter perdido o galgar do Nabão para fora das margens.
Talvez por me ter divertido imenso da última vez que presenciei um momento destes, em 1989, tinha então 9 anos, e passei um dia extraordinário; água por todo o lado, patos onde deviam andar carros, carros onde deviam andar patos, caçar peixes nos passeios, atravessar vezes sem conta de um lado para o outro do rio (estuário) na pá de uma retro-escavadora, enfim, um verdadeiro parque aquático...

Um num milhão

Foto: EPA/NNP

24 outubro 2006

Armadilhas das pesquisas

À conta do penúltimo post, acerca do Dente Podre, alguém veio parar a este blogue através de uma pesquisa no Google pela frase "foto de dente podre", nada de estranho à partida, até que reparei que é o primeiro resultado da pesquisa. Que me desculpem os dentistas...

23 outubro 2006

"Como construir a sua moradia sem ter que aturar um arquitecto"

De Rui de Campos, escrito para o Diário de Notícias da Madeira, secção Arquitectura e Território

Quantas pessoas, quando chega o momento de construir a moradia com que sempre sonharam, não passam pela aflição de perguntar a si próprias: será que vou ter de aturar um arquitecto?Neste pequeno artigo, tentarei explicar como construir uma nova casa, sem se sujeitar às exigências de um desses profissionais. Para que o empreendimento seja levado a cabo com êxito há que fazer três importantes escolhas: estilo, técnico e empreiteiro.O estiloEis-nos perante a primeira decisão a tomar - o estilo da casa. Felizmente não é difícil porque existem apenas dois: o tradicional (também conhecido por rústico) e o moderno, que vem colhendo cada vez mais adeptos entre os jovens.O tradicional caracteriza-se pelo típico telhado de aba e canudo, a janela de alumínio aos quadradinhos, a lareira de cantaria com a sua chaminé e o imprescindível barbecu, testemunho dos inumeráveis prazeres da vida rústica. Já o moderno é completamente diferente, tão diferente que até as coisas mudam de nome. O telhado desaparece, dando lugar à cobertura plana; a janela perde os quadradinhos e passa a chamar-se vão; à chaminé, em tubo de aço inoxidavel, chama-se fuga; e barbecu é um termo obsceno que deve ser evitado na presença das senhoras.Não existem, pois, quaisquer espécie de dúvidas quanto a questões de estilo - ou se é tradicional ou se é moderno, as duas coisas ao mesmo tempo é impossível. O técnicoEscolhido o estilo, há que escolher o alfaiate, que aqui designaremos pelo técnico. Trata-se de uma escolha muito fácil, porque o que não falta são técnicos. Intitulem-se eles construtores civis diplomados, agentes técnicos de engenharia, electricistas habilitados ou desenhadores habilidosos, todos se regem pela mesma cartilha, a de João de Deus: o pinto pia, a pipa pinga... Não passaram cinco anos a estudar arquitectura? Não estagiaram mais dois? Que importa isso? Concentremo-nos apenas nas suas virtudes:1- Projecto elaborado em tempo recorde.2- Preço: 999 .Mas como conseguem eles ser tão eficazes? É simples: antes de encomendado, o projecto já está feito. Até parece milagre! Mas não é, o que se passa é o seguinte: o técnico tem duas pastas no computador, uma para projectos em estilo tradicional, outra para os modernos. Escolhido o estilo pelo cliente, é fácil, emenda daqui, remenda de acolá e, numa tarde, o projecto está feito! Para quê complicar?Mas o rapaz parecia semi-analfabeto, disse que não podia assinar o projecto, mas que havia outro técnico que podia.... Não é caso para preocupações, trata-se de uma situação corrente em que um técnico analfabeto paga a um técnico habilitado para que este, a troco de uns trocos, assine de cruz. Está tudo incluído no pacote e, (ironia do destino!), quantas vezes o técnico habilitado não é um arquitecto daqueles que faltaram às aulas de religião e moral...Aprovado o projecto, o técnico já não é preciso para nada. É dizer-lhe adeus que ele até agradece, porque de obra não percebe nada nem quer perceber, quem percebe disso é o empreiteiro a nossa terceira e última escolha.O empreiteiroO primeiro encontro entre cliente e empreiteiro costuma ser decisivo. É nele que terá de se estabelecer, entre o primeiro e o segundo, uma relação de confiança cega, em tudo semelhante à fé. A fé de quem acredita que, com um projecto feito por um técnico, que não especifica nada, que não pormenoriza nada e que não quantifica nada, não vai ser enganado por um homem que passa o dia a fazer contas de cabeça... Entre cinco pequenos empreiteiros, como escolher o indicado para construir a moradia? Infelizmente, chegados a este ponto, não posso recomendar senão fé, muita fé e confiança, porque tudo o resto é irrelevante:1- O valor do orçamento é irrelevante, foi feito com base no projecto do tal técnico, é um número atirado para o ar, um número que, com os imprevistos, há-de subir ainda umas quantas vezes.2- O prazo estabelecido para concluir a obra vai depender do bom ou mau tempo e, nesse capítulo, só Deus sabe.3- As garantias dadas são as que estão na lei - cinco anos. Se a casa apresentar defeitos, reclame; se a reclamação não for atendida, recorra ao tribunal (também pode recorrer ao pai natal se achar que demora menos tempo...)Em suma, não vale a pena perder tempo com ninharias, o mais importante é ter fé.ConclusãoSe, apesar de conscienciosamente feitas estas três escolhas, as coisas não correrem lá muito bem, se a casa ficar pelo dobro do preço, se no Verão se assar lá dentro e no Inverno se tiritar de frio, se para abrir a porta do armário for preciso arrastar a mesa de cabeceira, se o vizinho protestar com o barbecu, se a cobertura plana meter água, não vale a pena desesperar, resta sempre a consolação de não ter tido de aturar um arquitecto.

Rui Campos Matos, arquitecto

Texto retirado do RandomBlog02

20 outubro 2006

Dente Podre

Nada é paralelo...
... nada é perpendicular...
... nada é vertical, horizontal ou simplesmente direito!!
Eis, como por aqui se apelida, um Dente Podre!
Um beco de 18 metros quadrados, entre duas moradias, que um vendeu ao outro. Este, o outro, expande-se, assim, para este espaço.
E eis quando o arquitecto, de bata branca e broca na mão, assume o papel de dentista ainda que não para "desvitalizar" o dente mas para retirar o podre revitalizando o espaço morto.

19 outubro 2006

17 outubro 2006

Um conselho a todos

Leiam mais livros e menos blogs.

Poupem, contudo, alguns; como o que dá tais conselhos.

13 outubro 2006

Há dias assim…

...dias de nada e de tudo, dias em que nada apetece e tudo se quer, dias em que o tédio emana das entranhas, dias em que os ponteiros não o são, dias que tardam a noite, dias que parecem não o ser... dias doentes, chatos, secantes, sonolentos, sombrios, cinzentos, vazios, tristes, pálidos, amorfos, aborrecidos, rotineiros, looooongos...

12 outubro 2006

O Provável...

... (ou mais que provável) motivo da minha absência deste blog.

05 outubro 2006

humm...

No trabalho, acabo de ouvir na TSF que é 5 de Outubro, feriado, dia da República.
Agora percebo porque é que não está ninguém no msn, parece Agosto!
Bom feriado e bom fim-de-semana prolongado!

03 outubro 2006

"férias"

...e passou uma semana, uma semana de mais ou menos férias, uma semana de sete dias dramaticamente passados como se fossem dois, dois dias passados entre "papéis", assuntos e tretas chatas que tentei resolver, o pouco tempo que sobrou ficou para a familia, amigos, festas, almoços, jantares, copos e dormir, dormir muito pouco...
agora, mais cansado, de volta ao trabalho.