14 fevereiro 2007
12 fevereiro 2007
Finalmente!!!
9 anos foi o que chegou para mudármos e rejuvenescermos. 10% dos votantes mudaram de opinião, resolveram desenterrar a cabeça da areia e encarar os problemas de frente... felizmente!!!
11 fevereiro 2007
A nossa imagem
O referendo em Portugal não tem passado despercebido nos media franceses e suiços. Falam de sermos um pais muito católico, onde cerca de 40% da população é praticante, falam na mobilização da igreja e nas ameaças de excomunhão para quem votar sim, falam no facto de, a par da Irlanda, Polónia e Malta, na UE, termos uma das leis mais restritivas e de que há já quarenta anos que a lei permite o aborto, por exemplo em França, falam da incoerência desta mesma lei não ser aplicada, falam dos julgamentos de Setúbal, falam das mulheres que morrem...
Alguns links onde o referendo em Portugal é notícia, dos quais destaco o do "Le Monde":
Le Monde, Le Figaro, L'Express, Le Temps
09 fevereiro 2007
07 fevereiro 2007
Sim, claro que SIM!!!
05 fevereiro 2007
Beto Betuk lança segundo álbum
29 janeiro 2007
26 janeiro 2007
Que merda…
25 janeiro 2007
O desenrasca...
24 janeiro 2007
Caído dos céus
Sim, literalmente caído dos céus, ontem, ao principio da tarde, o primeiro nevão da época em Genève. Neve que caíu até às primeiras horas da manhã de hoje deixando a cidade coberta de um enorme e espeço manto branco.
Nada de anormal para os indiferentes aborígenes, para quem já vem com atraso, a insolente, no entanto para quem viu nevar meia dezena de vezes não deixa de ser qualquer coisa de fantástico.
23 janeiro 2007
"no comments"
E imagino-me a passar a 120 Km/h por três malhadinhas, que calmamente pastam de pescoço debruçado por cima do separador de cauda a enxotar moscas...
22 janeiro 2007
Projectos de arquitectura só para arquitectos no prazo de cinco anos
11 janeiro 2007
Olá!!
talvez começar por dizer que bicho do post anterior, para quem não saiba, é uma preguiça, uma preguiça que me atacou a vontade de escrever... acho que deve ter ido embora e a vontade parece que voltou.
A quem aqui venha, mesmo que por engano, desejo um grande 2007, que ainda vou bem a tempo.
13 dezembro 2006
22 novembro 2006
Agradável Surpresa
21 novembro 2006
Ver para querer...
Com as voltas que isto já deu, avanços e recuos, misturado com mudanças e quedas de governos, petições e abaixo-assinados, etc, etc, etc... que já não tenho coragem para ficar optimista, ver para querer!!
"Projectos de arquitectura vão ser assinados apenas por arquitectos
09 novembro 2006
08 novembro 2006
07 novembro 2006
Citações
Algumas citações do Citador, em cima na coluna da direita desta página, que fui coleccionando por me terem suscitado alguma interesse:
"A diferença entre filósofos e não-filósofos é que os primeiros sabem que o são, e talvez passem demasiado tempo a sê-lo, e os outros nem sempre sabem que têm um filósofo em si. (...) As pessoas que o descobrem ficam mais ricas. É a busca permanente de respostas para as questões que nos vamos colocando na vida. E não há dúvida de que isso ajuda as pessoas."
Marinoff, Lou, Notícias Magazine (DN), em 2006.10.22
"Não tem sentido que se condicione a avaliação do carácter de uma pessoa à homo ou à heterossexualidade. Se alguém imagina outras pessoas como objectos descartáveis (submetidas - como marionetas - ao desejo sexual, e se esse desejo domina todos os seus actos) então - independentemente de ser homo ou heterossexual, trolha ou erudito - é má pessoa."
Sá, Eduardo, Notícias Magazine (DN), em 2006.10.15
"Toda a oposição é crítica porque toda a governação é criticável. E este amável princípio estende-se à ideia de que o Governo aprende com a crítica e a oposição com a governação. Mas, para ter resultados práticos, esta encenação teórica pressupõe que ambas as partes estejam genericamente de boa-fé e que a sua conduta seja minimamente adequada ao seu propósito."
Brederode Santos, Nuno, Diário de Notícias, em 2006.09.10
"O ser humano tem naturalmente a necessidade de entregar a sua existência a um ideal. A vida é para ser dada. Esta ânsia humana por algo maior que si próprio é tão natural como ter fome ou frio. Somos um ser insatisfeito, imperfeito, que busca sempre a felicidade e a regra do bem e do mal. Para a esmagadora maioria, há milénios que esse desejo se realiza na religião. A procura do sentido último supõe uma resposta. A perplexidade da humanidade supõe a existência da divindade."
César das Neves, João, Diário de Notícias, em 2006.09.05
"No sorriso de uma pessoa que sabe que está a mentir há certos grupos de músculos do rosto que não são activados. Só ganham vida com a expressão de um sentimento verdadeiro. O sorriso de um mentiroso é defeituoso, insuficiente. (...) A primeira e melhor medida inconsciente de um mentiroso compulsivo é convencer-se de que é sincero. E, quando é sincero, toda a fraude desaparece."
Jorge Silva, Vicente, Diário de Notícias, em 2006.08.30
"A prosperidade e a liberdade aumentaram a ambição. Hoje é opressão não ver a telenovela ou perder o subsídio. Agora considera-se pobreza estar privado da Internet ou do rastreio de doenças profissionais. Assim, vivendo melhor do que podiam imaginar os antigos, sentimo-nos mais triste que eles. Descobriu-se que a opressão é relativa: ter menos que os próximos, mesmo na abundância, é indigência."
César das Neves, João, Diário de Notícias, em 2006.06.12
"A arrogância é uma característica que, durante algum tempo, pode ser confundida com determinação. Com o passar do tempo, transforma-se em algo demasiado abrasivo para ser tolerado."
Cândido da Silva, João, Público, em 2006.05.13
"O poder é como o cinema: tem de criar ilusões. A sétima arte procura criar fins felizes. Os Governos tentam forjar vitórias eleitorais. Hoje pergunta-se com alguma ironia: os executivos buscam um final radioso para eles ou para o país que governam?"
Sobral, Fernando, Jornal de Negócios, em 2006.07.12
"Ter convicções é muito mais forte do que ter certezas."
Costa Félix, Maria José, Xis (Público), em 2006.04.15
"Nada como um inimigo, de preferência desleal. Perverso é o inimigo leal, que, além de tudo, nos priva da hipótese de ira santa. Inimigo bom é inimigo mau."
Negreiros, Mário, Jornal de Negócios, em 2006.06.27
03 novembro 2006
1 ano
E, assim, começou há um ano, o "É… diz que sim!!"
Hoje, assim como então, apesar de nem sempre ter tempo, predisposição ou mesmo vontade, persiste o mesmo desejo de escrever. Escrever de forma leve, desprendida e despretensiosa sobre questões quotidianas e tão diversas como politica, futebol, sociedade, arquitectura ou mesmo relaxadas baboseiras, umas vezes porque me apetece rir e outras só mesmo para dizer que o blogue ainda mexe.
Ficam, ainda assim, imensos assuntos que sobre os quais gostaria de falar, coisas que me tocam e me suscitam a vontade de falar e debater ou simplesmente porque pretendo dar a conhecer o meu ponto de vista, criticando, satirizando ou mesmo atacando, mas também aplaudindo, elogiando e enaltecendo. Por vezes, com vontade de discutir sobre algum tema, tenho tentado “picar” alguns amigos que por aqui vão passando, por vezes consigo, outras nem por isso; ficam para uma próxima oportunidade.
Com cerca de dez visitantes por dia e perto de um post a cada dois dias, o "É… diz que sim!!", é um blogue “de trazer por casa” com que me vou divertindo, passando algum tempo e convivendo (porque não?) com quem, como eu, também partilha um pouco de si.
È… diz que sim!!
01 novembro 2006
1 de Novembro
31 outubro 2006
Pelo Sim #1
"Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?"
Obviamente que sim!!
30 outubro 2006
25 outubro 2006
Cheias em Tomar / Memórias
24 outubro 2006
Armadilhas das pesquisas
23 outubro 2006
"Como construir a sua moradia sem ter que aturar um arquitecto"
De Rui de Campos, escrito para o Diário de Notícias da Madeira, secção Arquitectura e Território
Quantas pessoas, quando chega o momento de construir a moradia com que sempre sonharam, não passam pela aflição de perguntar a si próprias: será que vou ter de aturar um arquitecto?Neste pequeno artigo, tentarei explicar como construir uma nova casa, sem se sujeitar às exigências de um desses profissionais. Para que o empreendimento seja levado a cabo com êxito há que fazer três importantes escolhas: estilo, técnico e empreiteiro.O estiloEis-nos perante a primeira decisão a tomar - o estilo da casa. Felizmente não é difícil porque existem apenas dois: o tradicional (também conhecido por rústico) e o moderno, que vem colhendo cada vez mais adeptos entre os jovens.O tradicional caracteriza-se pelo típico telhado de aba e canudo, a janela de alumínio aos quadradinhos, a lareira de cantaria com a sua chaminé e o imprescindível barbecu, testemunho dos inumeráveis prazeres da vida rústica. Já o moderno é completamente diferente, tão diferente que até as coisas mudam de nome. O telhado desaparece, dando lugar à cobertura plana; a janela perde os quadradinhos e passa a chamar-se vão; à chaminé, em tubo de aço inoxidavel, chama-se fuga; e barbecu é um termo obsceno que deve ser evitado na presença das senhoras.Não existem, pois, quaisquer espécie de dúvidas quanto a questões de estilo - ou se é tradicional ou se é moderno, as duas coisas ao mesmo tempo é impossível. O técnicoEscolhido o estilo, há que escolher o alfaiate, que aqui designaremos pelo técnico. Trata-se de uma escolha muito fácil, porque o que não falta são técnicos. Intitulem-se eles construtores civis diplomados, agentes técnicos de engenharia, electricistas habilitados ou desenhadores habilidosos, todos se regem pela mesma cartilha, a de João de Deus: o pinto pia, a pipa pinga... Não passaram cinco anos a estudar arquitectura? Não estagiaram mais dois? Que importa isso? Concentremo-nos apenas nas suas virtudes:1- Projecto elaborado em tempo recorde.2- Preço: 999 .Mas como conseguem eles ser tão eficazes? É simples: antes de encomendado, o projecto já está feito. Até parece milagre! Mas não é, o que se passa é o seguinte: o técnico tem duas pastas no computador, uma para projectos em estilo tradicional, outra para os modernos. Escolhido o estilo pelo cliente, é fácil, emenda daqui, remenda de acolá e, numa tarde, o projecto está feito! Para quê complicar?Mas o rapaz parecia semi-analfabeto, disse que não podia assinar o projecto, mas que havia outro técnico que podia.... Não é caso para preocupações, trata-se de uma situação corrente em que um técnico analfabeto paga a um técnico habilitado para que este, a troco de uns trocos, assine de cruz. Está tudo incluído no pacote e, (ironia do destino!), quantas vezes o técnico habilitado não é um arquitecto daqueles que faltaram às aulas de religião e moral...Aprovado o projecto, o técnico já não é preciso para nada. É dizer-lhe adeus que ele até agradece, porque de obra não percebe nada nem quer perceber, quem percebe disso é o empreiteiro a nossa terceira e última escolha.O empreiteiroO primeiro encontro entre cliente e empreiteiro costuma ser decisivo. É nele que terá de se estabelecer, entre o primeiro e o segundo, uma relação de confiança cega, em tudo semelhante à fé. A fé de quem acredita que, com um projecto feito por um técnico, que não especifica nada, que não pormenoriza nada e que não quantifica nada, não vai ser enganado por um homem que passa o dia a fazer contas de cabeça... Entre cinco pequenos empreiteiros, como escolher o indicado para construir a moradia? Infelizmente, chegados a este ponto, não posso recomendar senão fé, muita fé e confiança, porque tudo o resto é irrelevante:1- O valor do orçamento é irrelevante, foi feito com base no projecto do tal técnico, é um número atirado para o ar, um número que, com os imprevistos, há-de subir ainda umas quantas vezes.2- O prazo estabelecido para concluir a obra vai depender do bom ou mau tempo e, nesse capítulo, só Deus sabe.3- As garantias dadas são as que estão na lei - cinco anos. Se a casa apresentar defeitos, reclame; se a reclamação não for atendida, recorra ao tribunal (também pode recorrer ao pai natal se achar que demora menos tempo...)Em suma, não vale a pena perder tempo com ninharias, o mais importante é ter fé.ConclusãoSe, apesar de conscienciosamente feitas estas três escolhas, as coisas não correrem lá muito bem, se a casa ficar pelo dobro do preço, se no Verão se assar lá dentro e no Inverno se tiritar de frio, se para abrir a porta do armário for preciso arrastar a mesa de cabeceira, se o vizinho protestar com o barbecu, se a cobertura plana meter água, não vale a pena desesperar, resta sempre a consolação de não ter tido de aturar um arquitecto.
Rui Campos Matos, arquitecto
Texto retirado do RandomBlog02
20 outubro 2006
Dente Podre
... nada é perpendicular...
... nada é vertical, horizontal ou simplesmente direito!!
Eis, como por aqui se apelida, um Dente Podre!
E eis quando o arquitecto, de bata branca e broca na mão, assume o papel de dentista ainda que não para "desvitalizar" o dente mas para retirar o podre revitalizando o espaço morto.
19 outubro 2006
17 outubro 2006
Um conselho a todos
Leiam mais livros e menos blogs.
Poupem, contudo, alguns; como o que dá tais conselhos.